<i>Autoeuropa</i>
Melhores condições de trabalho, valorização dos salários e emprego com direitos são reivindicações justas, a que a VW Autoeuropa pode e deve responder positivamente, defende a célula do PCP na empresa. Na edição antes de férias do boletim O Faísca, os comunistas registam que a multinacional, «depois de várias estimativas, prevê concluir a produção acima das 99 mil unidades, o que representa um aumento de cerca de 16 por cento em relação ao ano anterior». A administração avançou para 2011 uma estimativa de produção de cerca de 110 mil automóveis (mais 11 por cento), «o que representará uma produção estável, sem oscilações ao longo dos meses» e contratou «cerca de 700 trabalhadores precários (temporários e a termo)», a maioria dos quais ocupa postos de trabalho permanentes.
Após as férias, vai ser negociado o Caderno Reivindicativo, realçando o PCP que o desfecho dessa negociação «deverá reflectir a satisfação dos anseios dos trabalhadores, nomeadamente o crescimento dos salários e outras questões de carácter pecuniário e social, assim como a defesa dos direitos colectivos». Por outro lado, «perante mais uma perspectiva anunciada de crescimento da produção, deverá o futuro imediato da VW Autoeuropa consagrar o efectivo e indispensável crescimento dos postos de trabalho», com contratações feitas directamente pela VW Autoeuropa, começando pelos trabalhadores temporários já contratados.